Em resposta à declaração do governador Romeu Zema, que sugeriu que “Jesus perdoaria a dívida de Minas Gerais”, a deputada Lohanna (PV) questionou a postura do chefe do Executivo mineiro, tecendo uma crítica sobre as prioridades do governo estadual.
O governador estava alfinetando o Governo Federal, após o presidente Lula afirmar que Zema deveria reconhecer o esforço do governo para resolver o problema da dívida mineira, dizendo que “talvez só Jesus Cristo faria o que ele fez”, com o Propag, oferecendo condições de negociação para a dívida bilionária.
“A fala do governador é curiosa. Se ele quiser seguir o exemplo divino e perdoar dívidas, que tal começar pelo povo mineiro? Poderia perdoar o IPVA atrasado, o DPVAT, o ICMS e tantos outros. Afinal, essas cobranças pesam diretamente no bolso de quem já sofre com os efeitos de uma gestão estadual que pouco avança na redução das desigualdades”, declarou Lohanna.
A deputada ainda destacou que, ao invés de usar discursos para justificar a situação financeira do Estado, o governo deveria apresentar soluções práticas e transparentes para lidar com as dívidas e melhorar a qualidade de vida da população. “Mas, parece que Zema tá ocupado perdoando outras coisas, como a isenção fiscal para a Localiza, que doou um bom dinheiro pra campanha dele”.
Contestando o argumento de Zema, Lohanna ainda questiona, “agora, a pergunta que não quer calar: será que Jesus aumentaria o próprio salário em 300%, como Zema fez?”.